sábado, março 11, 2006

O fantasma de Vigo

Saiu o Barça no sorteio dos 1/4 de final.
Parece que já estou a ver o filme todo.
Lá vamos nós ter o capitão do benfiquinha a pedir desculpa aos sócios no fim da eliminatória.

P.S. Soube, de fonte segura, que o Petit não jogou em Liverpool porque ainda acusava doping do jogo contra o Porto.

O Cafajeste
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Destaques dos livros: Udo Grashoff

Quetzal Editores, Lisboa, 2006
“Esta antologia de cartas de suicídio que Udo Grashoff preparou, tornou-se um best-seller, confirmando a atracão que a nossa sociedade tem pelo tema.
Os protagonistas destas historias são pequenos heróis trágicos, que contribuíram, à sua maneira, para que este tema não fosse visto como algo de escandaloso, mas também como sintoma de algo que existe de profundamente errado na nossa sociedade.
Estas historias, nem sempre muito tristes, nenhuma propriamente alegre, mas todas profundamente comoventes, contribuem para nos dar uma outra perspectiva da realidade.”

Destaques a AMARELO

Flagrantes (des)bundas

Culiseu.

BundaBlog

sexta-feira, março 10, 2006

Para a mãmã

Minha querida amiga, já ando para te dedicar um post há algum tempo, hoje que sei que é uma menina que te acompanha é o dia ideal.
Espero que gostes.
Aqui fica Andreia, para ti e para a Babalu:
Gustav Klimt

Peg´s Studio
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Janelas Lusas...

Onde a Terra Acaba, e o Mar Começa...








Janelas da Alma

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VAI UMA CHÁVENA DE CHÁ VERDE?

A vida de certas pessoas dava um romance, eu diria que a minha dava um caixote cheio...é que todos os dias da minha atribulada e desaustinada vida são temperados com sabores de um mundo que teima em fazer de mim protagonista das mais complicadas peças, e é com cada papel meus amigos. "Dizem que a criança quando chora ainda no ventre da Mãe, será num futuro um grande estupor, ou um ser com raras sensibilidades e uma espiritualidade incomum", eu devo ser as duas coisas, isso porque nunca consegui acertar na lotaria o que daria jeito, mas consigo acertar no interior das pessoas, o que é uma coisa na maior parte das vezes desagradável, pois saber exactamente aquilo que nos vão dizer antes de ser dito, ou saber o que vai acontecer sem ainda ter acontecido é um processo de gestão mental complexo, que nos pode transformar num bicho esquisito "num ser estranho".
Vem a este propósito, alguns amigos quererem tomar uma chícara de chá verde comigo, devo alertá-los que o chá é em saqueta, logo não me vai ser possível fazer adivinhações nas folhas do mesmo, no entanto podemos falar de maluqueiras...daquilo que temos ou não temos cá dentro, pois do exterior estamos conversados, vocês são todos feios para burro...mentira, estava a brincar são todos pessoas muito bonitas, não fossem meus amigos, e como eu costumo dizer-vos nos ensaios, temos umas pequenas que nunca hão-de passar fome na vida...agora falando a sério, alguns acontecimentos dos últimos dias, e há sempre acontecimentos felizes ou infelizes, fizeram-me pensar que vivemos mergulhados numa panóplia de contradições, comparando razões, debatendo absurdos ou rebatendo contradições e isto bem esmiuçado, no fim ninguém tem razão nenhuma, ou toda a gente tem razão...por tudo isso espero que me perdoem todos aqueles que acham que eu não tenho razão, "porque a razão é algo sempre diferente para cada um de nós"... e já agora vai mais uma fumegante chávena de chá verde.

Máquina do Tempo

Há Quem Viva Pior!

Há Quem Viva Pior!

Quantas vezes ao longo da vida, não fomos bombardeados com frases como esta? E costuma ser sempre dita, por quem nos ouve, como remate final de um desabafo nosso! Uma tentativa de consolo a dar para o fracote, porque além dos problemas que já temos ainda levamos com a culpa de sermos uns mal agradecidos para com a vida!
Pois é, há de facto quem viva pior, mas também há quem viva melhor!Sinceramente não vejo motivos para que a desgraça dos outros sirva de calmante para os nossos anseios e frustrasções.
Lembro-me de uma situação muito curiosa que se passou com um primo meu, (era ele pequenino), e que após várias tentativas fracassadas da minha tia para que ele comesse a sopa recorrer como argumento de desespero, ao já típico lugar comum, das crianças que morrem de fome em África, ele lhe ter respondido, com a maior frontalidade e inteligência: "Mamã, então porque é que não pões esta sopa no correio e mandas para África!". Faz todo o sentido, pois se ele não tinha fome e os outros estavam a morrer! A fome das outras crianças, não lhe abria o apetite, logo, o mais lógico, será pôr as coisas no seu lugar e vivê-las com a coerência devida!
Talvez esteja na hora de começarmos a lutar um pouco mais pelos nossos objectivos pessoais e deixarmos de nos contentar com frases como estas, que no fundo, só têm servido como uma desculpa para não sairmos do mesmo sitio, contentando-nos com a rotina, a frustração, a mediocridade...

Entendam que não quero com isto dizer que não é importante tomarmos consciência de determinadas realidades e situações que se passam à nossa volta, até para podermos fazer alguma coisa no sentido de melhorar essas mesmas situações.

O que nunca podemos, nem devemos, é servirmo-nos das fraquezas alheias, para não evoluirmos.

Humildade, não tem a ver directamente com dinheiro ou estatuto, é uma atitude perante a vida, e por vezes, muitas pessoas que acusam outras de terem uma ambição desmedida, porque trabalham e estudam muito a "pensar no dinheiro", esquecendo-se que elas é que estão a ser tomadas pelo orgulho, pela incapacidade de reconhecerem que por perguiça, ou por medo, não conseguem dar o primeiro passo!

Desculpam-se com o casamento, com os filhos, com o terem nascido pobres, com as dívidas, mas o tempo deperdiçado nesta auto-contemplação, seria muito mais bem empregue se investido em tudo o que alegam já "não ter idade para isso".


Há invisuais, surdos, desmenbrados que vencem, que estudam, que sustentam a família e que não se vergam a esta máxima do "Há quem viva pior". Se calhar até foi mesmo causa das suas limitações que chegaram à conclusão que a partir dali só podiam viver melhor, porque pior seria impossível! Não paralizes perante a vida! Toda a regra tem excepções e tu até podes mesmo ser a excepção à regra! Deixa lá os que vivem pior e os que vivem melhor e pensa no potencial que há em ti, nos dons que tens, nos que pensas não ter, porque quando começamos a agir, a criatividade dispara, uma adrenalina apodera-se de nós e começamos a ter ideias, sonhos, objectivos, tudo pode acontecer. Os que pensas estarem pior até podem estar mais perto do sucesso do que tu, basta estarem a agir e os que pensas estarem melhor, até podem estar a descer a montanha, basta viverem num marasmo igual a esse que abraçaste!

amar-ela

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natura

ISABEL MAGALHÃES
natura I, 2003, 60 x 73 cm, técnica mista sobre tela.

ISABEL MAGALHÃES
natura II, 2003, 60 x 73 cm, técnica mista sobre tela.

isabel magalhaes

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quinta-feira, março 09, 2006

Pensamento do dia

Se és activo como uma formiga, forte como um touro, trabalhas que nem um cavalo e ao fim do dia estás cansado que nem um cão… devias consultar um veterinário!
PROVAVELMENTE ÉS BURRO!!!
Querem dar gargalhadas?Vão aqui!

Preca

Escrita

diante desta página em branco
inútil
sobre esta secretária
inútil
colho o silêncio
no altar da memória

Poemar

\\\ A literatura infantil portuguesa na Net



É confrangedora a falta de textos para crianças e jovens na Internet escritos por portugueses. E também não se encontram com facilidade materiais sobre a temática da literatura infanto-juvenil da autoria de portugueses. É uma lacuna grave. Uma pesquisa num motor de busca devolve-nos centenas de páginas sobre o tema da autoria de professores, investigadores e escritores do Brasil. E páginas com histórias infantis originais ou clássicas, como os mais conhecidos contos de fadas, permitindo pensar que o tema interessa às famílias. Existem ainda recensões críticas sobre uma multiplicidade de obras de escritores brasileiros, mais antigos ou mais actuais. A disparidade entre o que se passa cá e lá é abissal e não se pode explicar apenas pelo número de habitantes (portanto, de escolas, de alunos, de professores, de educadores) de um país e de outro. Não acredito que não haja monografias, trabalhos de fim de curso, de estudantes das nossas Escolas Superiores de Educação (entre outras) que não merecessem ser publicadas na Net. Sei que a investigação em Portugal, em qualquer domínio, é um sonho por realizar. Mesmo assim devem existir alunos e professores (e existem: basta percorrer os ficheiros da BN) com trabalhos realizados para mestrados, doutoramentos, etc, que poderiam publicar na Internet extractos desses trabalhos, normalmente depositados na BN. Todos lucraríamos com isso. A propósito do que disse atrás, aqui deixo o endereço de alguns sites do Brasil. Há centenas de outros, claro.

Historinhas para crianças
Turma da Kaka
Uau! Aqui é o historinhas!
Jogos da Alzira
Portal Terra
Histórias Infantis

A Oficina do Tio Lunetas

Ó Zeca, Tu Já Nos Tinhas Avisado...

Bem me diziam, bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra, quem trepa
No coqueiro é o rei
(extraído de Venham mais cinco, Zeca Afonso)

Não há dúvida?!

NÃO HÁ DÚVIDA?!

Parabéns

De forma notável, os milhares de adeptos do Liverpool voltam a apoiar a sua equipa, cantando o hino oficial. Mesmo na hora do adeus à Europa, os ingleses não deixam cair o seu clube.

E se fosse o Benfica a perder em casa?

Record

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quarta-feira, março 08, 2006

8 de Março

Mãe
Avó
Irmã
Tia
Amiga
Esposa
Amante

Zeca Peres

terça-feira, março 07, 2006

ADAGI(and)O

Rolf Armstrong
«Abusus non est usus, sed corruptela - Abuso não é uso, mas corruptela»

De outra maneira – “ Lamentos dos funcionários públicos em geral, médicos, professores e magistrados em particular, é excelente sinal."

Estou que nem posso, e se é raro dar por mim aturdida ao ponto de enviesar o trilho dos neurónios!... Então não é que o clássico sindical – “não se faz uma reforma contra,” e segue junta a classe de profissionais – ainda tem cabimento no discurso sindicalista? Reforma da saúde contra os médicos é arrogância (provocação, prepotência, ditadura, défice de democracia ou qualquer outro chavão tão insano quanto estes). Reforma da educação contra os professores? Choque tecnológico sem os empresários? Reforma do sistema judicial sem o amém dos magistrados? “Loucura,” “naufrágio nacional,” “bancarrota,” “Portugal já deu o que tinha a dar!”, “antes da Revolução é que era...”, “revolução, qual revolução?, nós não revolucionamos, caímos de podres.”

Não passo de simplória, ou a verdade-verdadinha é sermos por via de luso atavismo e humana condição mais avessos à mudança do que os gatos a água? Nos meus derriços politiqueiros, aprendi a valorizar o andamento de um Governo pelo número e tamanho dos pêlos eriçados dos funcionários públicos. Não há pior sinal do que o silêncio dos sindicatos que lhes estão ligados, ou tépidas surtidas sobre o custo de vida, um aumento vinha a calhar e coisa e tal. Tradução – ajeitaram-se, estão no bem-bom, do uso veio o abuso e a corruptela, e quem abrir a janela a ventos de mudança leva com ela na cara ou direita ao gasganete. Por muito que apeteça torcer o dito (gasganete) ou os ditos (pendericalhos pudendos) aos inovadores, a nossa veia assassina privilegia a língua. Pelo uso a afiamos, pelo abuso a trincamos. Décadas depois, mas trincamos.


Sem Pénis, Nem Inveja
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Anoitecer Interior

Imagem de Tiago Silva - NotAWord.web.pt
Seguimos o nosso caminho, ilusoriamente iluminado.
À nossa frente a escuridão do costume apura-nos os sentidos amorfos.
Esta trémula sensação da noite a cair dentro de nós e à nossa volta...
Para onde nos leva este longo caminho senão para a escuridão?
E o que é a escuridão senão o lar da nossa alma?

O Lado Negro das Palavras

Hoje...

... mais que nos outros dias sinto-me uma Palhaça…
E vocês perguntam:
Porquê BB?

Bem... eu respondo…: É que me nasceu uma borbulha na ponta do nariz (que por sinal já não é pequeno) que me inchou o raio da batata e lhe deu uma tonalidade semelhante àquela das noites de jantarada de curso…
Bem que isto me podia ter aparecido uns dias antes e eu tinha-me mascarado de Palhaça no Carnaval… Sempre poupava na maquilhagem…
Humpft…
Hoje tou dói dói…
:(

Post Scriptum: Se fores dono de uma companhia de Circo e estiveres interessado em me contratar… Faxavor de me mandar um MAIL. Isto em tempo de crise....

O Meu Anel

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A LÁPIS

Gosto de escrever a lápis.-Gosto do som que a ponta macia faz ao sujar o papel.
-Escrevi sempre muito a lápis, gastei incontáveis tubinhos de madeira com a grafite dentro em afiadelas consecutivas.
Reduzi o tamanho a muitos lápis, ate serem pequenos demais para me caberem na mão;
Guardo essas pontas numa caixa, não sei porquê, como guardo todas as inúteis recordações que guardo sem saber porque o faço.

-Recordo com saudável saudade o som entrechocalhante que os meus lápis faziam na sua caixa de madeira que usava na escola.
O cheiro a madeira intenso quando deslizava a tampa.
O cheiro das apáras em espiral que saíam do afia-lápis e o traço a engrossar a cada letra, até à afiadéla seguinte.

Agora uso um porta-minas,com minas quase tão finas como cabelos, que de quando em quando tenho que empurrar para continuar a sujar o papel com as palavras cinzentas.
Rui

In-Provavel

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O sistema - recrutamento e perseguição



À medida que, com a evolução tecnológica e popularidade, a blogosfera deixa de ser apenas uma tertúlia de jogos florais de intelectuais e passa a arena de combate político principal, crescem as oportunidades de recrutamento daqueles que estejam dispostos à traição de carácter e aumenta a perseguição dos contestatários do sistema podre.

O sistema político-mediático é muito selectivo no recrutamento: só lá tem entrada quem, nas questões "fracturantes" (que são, neste sistema fechado, as criminais!) alinha com as posições dos entalados, com mais ou menos indignação, subterfúgios, tecnicalidades e silêncio. Nessa deriva de carácter, que a ambição também corrompe, quem tenha conseguido evidência, sabe que, se favorecer as posições dos entalados, ou, pelo menos, não os condenar, receberá entrada no mundo dourado dos media e nos salões do castelo do poder.

Por outro lado, o sistema político-mediático é implacável na perseguição dos contestários: quem denuncia recebe conselhos e recados e, se não parar, a coacção directa.

Os conselhos vêm de amigos preocupados com o risco de falar e escrever sobre isso.

Os recados chegam de personagens proeminentes que se mostram incomodados com as intromissões em assuntos que, segundo explicam, não dizem respeito aos contestários. Esses assuntos são, como lhe chamam, "cosa nostra", deles...

A coacção directa é exercida através da identificação, bloqueio de oportunidades, cancelamento de contratos, processos disciplinares com base em delitos de opinião, punições na carreira, despedimento, registo na base de dados, vigilância, calúnia e insulto, orquestração mediático-judiciária, alargamento e endurecimento de penas, instituição de órgãos de vigilância e controlo de informação e opinião, processos judiciais por delito de opinião e de informação, ameaça de prisão, enviesamento de sentenças, intrusão de residências, buscas domiciliárias e de viaturas, intimidação directa e sistemática da família e devassa de correspondência.

Além da constante possibilidade de utilização de violência física. A que inevitavelmente chegarão, se a indignação dos cidadãos e a responsabilidade de alguns dirigentes não travar o abuso do sistema.

Do Portugal Profundo

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Os aumentos nos serviços de saúde

Eu não acredito no efeito das taxas moderadoras, nas urgências.
Acho que não moderam nada.

A taxas moderadoras servem apenas para financiar o serviço nacional de saúde. O que isto vai constituir é mais um encargo para o orçamento das empobrecidas famílias. Os ricos não vão às urgências. Os ricos, tem médicos e hospitais particulares para recorrerem em caso de urgência.

O serviço de triagem nas urgências dos hospitais é que devia ser o verdadeiro serviço moderador. É para isso que existe. Definir prioridades no atendimento nas urgências. E deveria dizer que não é urgente o que não é urgente e recomendar uma consulta externa.

Mas aqui coloca-se um problema que não é resolvido satisfatóriamente: e quando tempo demora a realizar-se essa consulta? E quanto vai custar mais (também vai ser aumentada)? E que meios auxiliares de diagnóstico dispõem esses serviços?

O sistema modera-se se houver médicos de familia para todos e em quantidade suficientes, centros de saúde funcionais e bem equipados, consultas rápidas e com médicos especialistas. Tal como funciona actualmente o sistema de saúde, as pessoas não encontram outros meios, que não seja, usarem subterfúgios para resolver os seus problemas.
Quem está doente acha sempre que é urgente!

O que tem de haver é uma aposta séria na reformulação do modelo de funcionamento, na reactivação de centros de saúde, na formação de novos médicos e na construção de hospitais a sério, onde são mais que necessários. Todos sabemos que os nossos cuidados de saúde são frágeis.

Em minha opinião, com o aumento das taxas moderadores, fica tudo na mesma. Apenas a saúde fica mais cara aos pobres, quando deveria ser tendencialmente gracioso, segundo a constituição.

O Governo dá-nos remédios (de remediar).

A hora que há-de vir

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Festival do Peixe do Rio

A aldeia mineira do Pomarão, no concelho de Mértola, recebe nos próximos dias 18 e 19 o Festival do Peixe do Rio, um evento gastronómico que alia a preservação dos valiosos recursos do Rio Guadiana com a dinamização do tecido económico e associativo da região.

via [Diário Online]

Consutei o sítio web da C.M. de Mértola, e apenas encontrei na secção dos eventos a data e o local deste mesmo festival, o site se não tiver informação não vale de nada!
O que vale é que os jornais neste caso funcionam e temos weblogs como o Mértola, que faz referencia ao Festival e publica até o cartaz!
Como o sem informação na rede, sábado lá iremos para provar as iguarias vindas do rio.
As fotos depois vão para o Flickr.

zone41

segunda-feira, março 06, 2006

crianças :)

Mãe porque é que dizem todos iguais todos diferentes?
“Porque as pessoas são todas iguais mas são todas diferentes.”
Se são todas iguais como é que são todas diferentes? Ou são iguais ou são diferentes!
“Oh filho porque as pessoas são todas diferentes umas das outras.”
Então não são todas iguais.
“Sim, porque são todas pessoas.”
Mas se são diferentes não são iguais.
“Cala-te um bocado.”
Está bem eu não te faço mais perguntas difíceis.

Rebobinando

O Imperial

Um monumental café dos anos quarenta, restaurado e adaptado a novos usos pela McDonalds.






A Cidade Surpreendente

Maria Helena Vieira da Silva

Nasceu em Lisboa em 13 de Junho de 1908 e morreu em Paris em 6 de Março de 1992.

A sua vida
Aqui

COZINHAR ARROZ

Para cozer arroz,de modo a que fique rijinho e solto,requer alguns cuidados e alguma prática.

Assim:se quer um arroz que na gíria designamos"para doentes",visto ser um pouco insipido,basta apenas mergulha-lo em água a ferver com sal,ir provando até que esteja no ponto de cozedura que mais lhe agradar e,arrefece-lo imediatamente para parar a cozedura,num passador sob a torneira de água fria.
Este arroz(para doentes)pode ser guardado no frigorifico durante alguns dias,e sofrer metamorfoses que o tranformarão em deliciosas e saudáveis saladas,ou em produto"altamente desaconselhado para doentinhos",dependendo daquilo que lhe adicionarmos.
Assim tem sempre a hipotese de confeccionar qualquer tipo de variante,bastando para tal cozinhar o tipo de ingrediente que lhe apeteça,tomate,cenoura,ervilhas,grelos,etc,e juntar o arroz.Só falo dos saudáveis,os outros ficam ao vosso critério.
Um conselho:Ao contrário do que grande parte das pessoas defendem,deve lavar-se sempre o arroz.
Se as teorias sobre os prós e os contras no resultado final da confecção são discutiveis,uma há que quanto a mim é indiscutivel:O arroz contém produtos quimicos que são removidos,em todo ou em grande parte,pela acção da água.

o fogão do kuka

Dedo nº 12

Foram-se os anéis

Canções da Outra Senhora

Os filhos do 24 de Abril têm aqui o seu baú de recordações. Ai, tão grande que era o nosso Portugal, tão lindo que era o Estádio Salazar, tão brando o chicote da Pide...

Vendo a minha mãe

domingo, março 05, 2006

Quarta (raio me parta) - convidado: Freddy

Quem não sabe quem é Freddy ponha o dedo no ar…
Tu aí e tu lá ao fundo vão já ao Zona Franca que andar pela esfera sem ter lido este blog é tão grave como ser um cristão português e nunca ter ido a Fátima.
(nem vou tecer considerações sobre o moço, que o parceiro a que ele se juntou para sustentar o blog – Agente Pingú; o estilo profusamente kitado e engenhoso do endereço, e a originalidade, inteligência e superior humor do conteúdo dos textos, dizem muito sobre o porquê da admiração que lhe devo)

Freddynterpretações (o título fui Eu que dei, não o culpem)

O meu poema favorito:

Rua Torta,
Lua Morta,
Tua Porta.

O meu comentário ao meu poema favorito:

Esta obra-prima da poesia portuguesa, de autor desconhecido, revela-nos que a poesia pode ser simples, prática, objectiva e cativante quebrando assim alguns tabus sobre o decrescente interesse neste tipo de escrita por parte do cidadão quotidiano.

Assim sendo, uma vez desmistificados alguns dogmas que impediam o acesso a poemas de fundo, toda a gente deveria ter algo a dizer sobre estas parcas linhas transcritas acima, nomeadamente através da promulgação de um referendo nacional e/ou outros instrumentos de consulta popular como seriam as sondagens da Marktest ou o telemarketing da Cofidis.
Se alguém me ligasse para casa a perguntar o que achava do poema acima eu diria:

"É fácil, alguém se apaixonou pela astróloga Maya e deu com os cornos na porta de casa dela que por sinal se situa numa via tipo caminho de cabras, sem alcatrão nem sinalização..."

claro no escuro

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Quarta (raio me parta) - convidado: Macaco Adriano

Nesta selva existem macaquinhos, macacões e outros animais. Existem macaquices, macacadas e, também, umas cacadas. E lá em cima, bem em cima, está o Macaco Adriano a baloiçar-se energicamente, enquanto come umas Bananas e atira com as cascas…Agora é contigo Adriano (muito obrigado):

A MÃE DE TODAS AS "CRACIAS"

O desafio foi feito por Eu e aceite por mim. Constava de escrever sobre qualquer assunto do meu interesse, mesmo que não fosse do interesse de Eu. Depois de muito reflectir, eis que descubro que só sei dissertar sobre três coisas: mulheres, religião e política. Mulheres é assunto corriqueiro entre homens e uma dissertação da minha parte não viria acrescentar nada àquilo que já se sabe. A vantagem das mulheres em relação, por exemplo, ao futebol é que no caso delas falaria com toda a imparcialidade, pois gosto de loiras, morenas, mulatas, pretas, amarelas, vermelhas e azuis, se as houvesse. Quanto à religião, já tenho falado demais dela noutro local, embora no assunto tenha uma autoridade que me é conferida pela minha irreligiosidade, pois que só esta permite estudos comparativos entre religiões que estariam minados à partida caso fosse prosélito de uma delas. Seja como for, excluí estas três hipóteses pelos motivos enunciados, pelo que sobra apenas uma: a política (embora, como se verá, as mulheres e as religiões não possam ser dissociadas do sistema político que aqui defendo).

Determinado país ser uma Monarquia ou uma República nada tem a ver com a forma de poder que nele se pratica. É aqui que entram as "cracias". De uma selecção natural que é resultado de séculos de história ficou a democracia como forma de governo normalmente aceite. O problema é que a própria democracia não é exercida da mesma forma em todo o lado e, se nos países nórdicos, por exemplo, ela é, de facto, a forma que o povo tem de exprimir a sua vontade, em Portugal isso já não é uma verdade assim tão absoluta, uma vez que aquilo a que vulgarmente aqui se chama uma democracia tem muito mais de outras "cracias", como a plutocracia (o poder é exclusividade dos ricos e poderosos), a partidocracia (o poder nunca pode ser exercido fora da lógica partidária) e a burocracia (forma de o Estado entravar sistematicamente a acção normal dos seus cidadãos, impondo procedimentos oficiais desnecessários). Aqui parece que chegámos a um impasse. Então se mesmo o menos mau de todos os sistemas pode não servir, o que nos resta? E eis que, de repente, o meu dicionário me mostra o caminho. Afinal, existe uma "cracia" que ainda não foi experimentada e a maioria das pessoas nem sabe que o conceito existe. Trata-se da PORNOCRACIA. A pornocracia não é mais do que a influência das cortesãs no governo de uma nação. Ora, sendo eu liberal, progressista e um combatente contra o conservadorismo sempre fechado a ideias novas, considero que é este o regime político que falta experimentar. Não sei se seria bom para o défice, mas isso é o que menos me preocupa, pois com défice ou sem ele, a verdade é que nós, cidadãos, não saímos nunca da cepa torta. Pelo menos assim, com as cortesãs, andávamos todos mais contentinhos. Havia apenas uma condição sine qua non: as religiões monoteístas teriam que ser abolidas, pois um sistema destes não se compadece com um Deus que nos criou com corpo para depois no-lo atirar como objecto de todos os pecados. A Luxúria seria a religião de Estado e apenas seriam permitidas outras religiões que não interferissem com esta. O Hino Nacional, esse, podia muito bem ser "João e Maria" (música de Sivuca, letra de Chico Buarque). Fica aqui um excerto: "…E pela minha lei A gente era obrigado a ser feliz E você era a princesa Que eu fiz coroar E era tão linda de se admirar Que andava nua pelo meu país". Ámen.

claro no escuro

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