domingo, março 05, 2006

Quarta (raio me parta) - convidado: Freddy

Quem não sabe quem é Freddy ponha o dedo no ar…
Tu aí e tu lá ao fundo vão já ao Zona Franca que andar pela esfera sem ter lido este blog é tão grave como ser um cristão português e nunca ter ido a Fátima.
(nem vou tecer considerações sobre o moço, que o parceiro a que ele se juntou para sustentar o blog – Agente Pingú; o estilo profusamente kitado e engenhoso do endereço, e a originalidade, inteligência e superior humor do conteúdo dos textos, dizem muito sobre o porquê da admiração que lhe devo)

Freddynterpretações (o título fui Eu que dei, não o culpem)

O meu poema favorito:

Rua Torta,
Lua Morta,
Tua Porta.

O meu comentário ao meu poema favorito:

Esta obra-prima da poesia portuguesa, de autor desconhecido, revela-nos que a poesia pode ser simples, prática, objectiva e cativante quebrando assim alguns tabus sobre o decrescente interesse neste tipo de escrita por parte do cidadão quotidiano.

Assim sendo, uma vez desmistificados alguns dogmas que impediam o acesso a poemas de fundo, toda a gente deveria ter algo a dizer sobre estas parcas linhas transcritas acima, nomeadamente através da promulgação de um referendo nacional e/ou outros instrumentos de consulta popular como seriam as sondagens da Marktest ou o telemarketing da Cofidis.
Se alguém me ligasse para casa a perguntar o que achava do poema acima eu diria:

"É fácil, alguém se apaixonou pela astróloga Maya e deu com os cornos na porta de casa dela que por sinal se situa numa via tipo caminho de cabras, sem alcatrão nem sinalização..."

claro no escuro

............
A Mão Esquerda
Klik Klik

3 Comments:

At domingo, 05 março, 2006, Blogger antónio paiva said...

.....caro confrade, estou de passagem para te saudar e agradecer o apoio.....
Abraço

 
At domingo, 05 março, 2006, Blogger Desambientado said...

Que bem.

 
At segunda-feira, 06 março, 2006, Blogger johnny handsome said...

Zeca, uma excelente ideia esta tua de "plagiar" e dar voz aos desassossegos dos confrades e obrigado pela distinção de já ter sido "plagiado".

 

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