ÁGUA...
(Foto de Isabel - reflexos de Água na Quinta das Conchas, em Lisboa)
Este poema foi dedicado pelo José António ao Desambientado e escrito directamente nos comentários ao seu último "post" sobre água azeda... Mas depois pensámos que ficaría bem aqui, com a mesma homenagem ao Desambientado e aos valores da Natureza que ele defende e tão bem ensina.
ÁGUA
Água és só delírio ancestral
Que vem das entranhas da terra,
És parte da matéria primordial
Tudo, mas tudo em ti se encerra.
Assumes todas as gotas e funções
Tantos graus, estádios e formas,
Pelos olhos te escorrem emoções
Acolhes em ti todas as normas.
Banhas ilhas, tens desfiladeiros,
Despertas sonhos e horizontes...
Permites aventuras a marinheiros,
Crias a vida em todos os montes.
E parabéns vamos oferecer
A quem vive rodeado de água!
Quem escreve assim deve merecer
O poder de afogar toda a mágoa...
José António
Poesia Viva
1 Comments:
Olá Zeca!
Não se importa que lhe chamemos assim?
Cá viemos ter ao seu cantinho, que está muito interessante, e encontrámos a nossa "Àgua"!
Viemos deixar um abraço, vá aparecendo!
Já que gosta de poema sobre água, há um outro poema sobre essa temática no nosso blog, nos "archives", no mês de Dezembro. Chama-se "Gota de Água" e foi postado em 01 de Dezembro, embora tivesse sido escrito em 30 de Novembro.
Isabel e José António
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