Tudo sempre na mesma alternância
Em Portugal há uma fobia congénita à mudança. Como tal, só dois partidos podem ganhar eleições: o PS e o PSD. É assim há trinta anos e assim continuará. Por outro lado temos uma bandeira cujas cores não fazem sentido. O verde representa a esperança num país em que já não há motivos para a ter. O vermelho representa uma coragem que não existe, como o prova a resistência à mudança. Representa ainda esta cor o sangue derramado num país onde a Revolução foi uma revolução sem sangue e talvez por isso as coisas não tenham mudado tanto quanto seria de esperar. Algumas moscas são as mesmas que já voavam antes do 25 de Abril.
Justificado no que acima fica dito, proponho então a alteração das cores da bandeira nacional. Podem ficar o escudo de armas e a esfera armilar para que respeitemos a história do país e para que nos continuemos a alimentar de mitos, já que o pão está cada vez mais difícil de comprar. Mas as cores deverão ser as dos donos do país: o rosa do Partido Socialista e o laranja do Partido Social Democrata. Proponho ainda a única alteração possível num país assim e que, pelo menos, nos tornaria originais. Refiro-me à alternância das cores da bandeira, que acompanharia a alternância ad eternum (ou, pelo menos, ad nauseam) no poder. Assim, quando desgovernasse o PSD, o cor-de-laranja ocuparia dois terços da bandeira. Quando desgovernasse o PS, seria o rosa a ocupar os dois terços. E viveriam felizes para sempre.
Bananas da República
2 Comments:
Já lá está, Zeca, o algeruz na minha url. Agora já venho dar ao sítio certo. Ah, "welcome back"!
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