quarta-feira, fevereiro 22, 2006

OPA HOSTIL: Religião

Penso que todas as Religiões Monoteístas têm como principal objectivo serem "the number one", terem o maior nº de fiéis para, nos respectivos Campeonatos Mundiais, terem o supremo privilégio de erguerem a Taça. Infelizmente algumas há que misturam tudo, talvez na secreta esperança de levarem o troféu do 3º Lugar.
Ora isto das Religiões tem que se lhe diga. Todas fazem a Evangelização. E todas pretendem ser a principal do Planeta e arredores (o que levaria a que o Inferno, espaço existencial comum a todas, ficasse com o ónus de ter todas as alminhas, porque quem não é de uma é doutra ou de nenhuma, garantindo a toda a Humanidade um lugar cativo, desde sempre).
Para serem as principais todas levam a cabo uma campanha de angariação de membros, consoante o que podem. Há uns anos a Igreja Católica considerou católicos todos os nativos que as armadas Portuguesa e Espanhola encontraram pelo caminho. Hoje o movimento Missionário (geral e não especificamente o católico), com todas as coisas boas que tem, pretende, acima de tudo, angariações populacionais.
Quem quer chegar a nº 1 não se faz de tolerante (e, infelizmente, a história das Igrejas em geral só têm, na sua maioria, histórias de intolerância, com excepção dos episódios de Jesus Cristo, em que até se toleravam e defendiam, e justamente, as putas), pelo que as palavras do Sr Ratzinger, a ocupar as funções vitalícias de Papa, me pareceram de alguém que se vê a braços com uma OPA e, antes que se transforme em hostil, fala do respeito pelos símbolos, ignorando a Liberdade de Expressão, para que, caso aconteça a OPA HOSTIL, possa defender os valores Medievais em que acredita. Ou seja: caso o Califado avance inexoravelmente para uma "Guerra Santa" (que me parece ser uma guerra entre os que nada têm, nem nada a perder e os que, aparentemente, tudo possuem), iremos ter o líder da Igreja Católica, no território europeu, a arrigementar forças para o combater, mas não pelos símbolos da Civilização Ocidental, como a Liberdade e a Tolerância que, aparentemente, apregoam, mas pelo mais puro Obscurantismo Religioso. DEUS NOS LIVRE!

Razão tinha Marx: (infelizmente) a Religião é o ópio do Povo (tão actual...)

Não há dúvida?!

NÃO HÁ DÚVIDA?!