domingo, abril 09, 2006

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Foto de Celso Oliveira
De tudo que se passou, me pergunto: Ficam-se os dedos? Na catalepsia, a mente, mais viva do que nunca, previu o velório para os seus ossos. Na hora derradeira ainda gritei mudo – não me enterrem, não. Vão-se os anéis... A tampa se lacrou com o grude da ignorância. Foi quando senti o gosto quente da primeira pá de areia cimentando o incontível silêncio das despedidas. “Se eu morrer hoje, amanhã faz dois dias...”.

Fenos e Fenótipos

4 Comments:

At domingo, 09 abril, 2006, Anonymous Anónimo said...

Zeca, Obrigado por usar meu texto e expandir meu pensamento. Isso demonstra sua correção e sensibilidade. Como em o Carteiro e o Poeta: "a poesia não é de quem a escreve, é de quam a usa". Se der apenas para colocar meu nome como está o do Celso na foto, eu te agradeço mais ainda.

 
At terça-feira, 11 abril, 2006, Blogger Larissa Marques - LM@rq said...

Amo a escrita de Aluísio, por amis que ele se negue aos elogios ele é fera, sabe o que faz, como já disse é uma metralhadora de metomínias e aliterações. Além de ser um amigo doce, e compreensivo!
Parabéns por terem escolhido um texto dele!

 
At terça-feira, 11 abril, 2006, Blogger Larissa Marques - LM@rq said...

Amo a escrita de Aluísio, por amis que ele se negue aos elogios ele é fera, sabe o que faz, como já disse é uma metralhadora de metomínias e aliterações. Além de ser um amigo doce, e compreensivo!
Parabéns por terem escolhido um texto dele!

 
At sexta-feira, 14 abril, 2006, Blogger Larissa Marques - LM@rq said...

Um dia, Celso ainda hei de ilustrar meus blogs...Sou fã dele também. Não mais que de Aluisio, não fica com ciúmes tá meu lindo...
Beijos!

 

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